Escrever é preciso; viver, não. Expressão adaptada da emblemática e sugestiva sentença – Navegar é preciso, viver não-, lançada pelo General Romano Pompeu, e depois apropriada pelo gênio português Fernando Pessoa.
Utilizo-a para comemorar os 5.000 acessos ao nosso blog. Em poucos meses, conseguimos atrair esse número de acessos, postando sobre política – principalmente -, cultura e cotidiano.
O “preciso”, utilizado na famigerada frase, não é de necessidade. É, sim, de retidão, de alinhamento. Afinal, viver é tortuoso, sinuoso, mas a navegação tem que ser precisa, reta, sem sinuosidades.
Escrever é preciso. Nesse sentido: é atividade que, de certa forma, exige retidão. Um caminho mais ou menos reto. Não que não deva sofrer as sinuosidades, os reflexos do pensamento que, pelos seus caracteres, tem traços de imprecisão. Como tudo em matéria de reflexão.
Assumimos, assim, com o avançar dos acessos, buscar precisão, retidão e, acima de tudo, graça, sem a qual nenhuma atividade humana perdura, permanece.
Então, caros leitores, vamos buscar permanência nessa impermanência que é a vida.
Obrigado.
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