Por Reinaldo Azevedo
Cai a máscara de Julian Assange, o pilantra que seduziu idiotas em penca mundo afora, muito especialmente no Brasil
Julian
Assange, um dos grandes vigaristas da era cretinamente correta, nunca
me enganou. E eu tenho o arquivo do blog a meu favor, não é? Dei a
primeira porrada nele num texto intitulado “Lamento dizer, mas também existe transparência antiética”, no dia 2 de dezembro de 2010. De lá para cá, foram muitas. Aqui
vocês encontram a lista. Esse pilantra só se tornou uma referência
positiva porque boa parte da imprensa, do Brasil e do mundo, perdeu os
referenciais e passou a confundir ação criminosa com a apuração
jornalística. Uma coisa, relembro, é conversar com bandidos ou mesmo
divulgar documentos de interesse público que estejam sob sua guarda;
outra, distinta, é patrocinar a bandidagem e a ilegalidade para obter
esses documentos, como ele fazia e faz. O encantamento basbaque da
imprensa ocidental com esse vigarista é fruto de uma crise ética.
Não por
acaso, esse guardião da transparência está refugiado na embaixada do
Equador, uma protoditadura, que exila e prende jornalistas
independentes. Pretende montar naquele país o seu quartel-general.
Assange responde a um processo por estupro na Suécia. Ele tenta, claro,
convencer o mundo de que a Suécia é um tirania discricionária a serviço
dos Estados Unidos. Pois bem… Leio agora na Veja.com
que o grande libertário, o homem da transparência absoluta, quer
censurar um filme sobre a sua trajetória. Considera-o difamatório. E
resolveu recorrer à Justiça — instância que, fica claro, ele jamais
reconheceu como válida – para tentar impedir a realização de um
festival.
Cai a
máscara do farsante. Não tenho claro até agora para quem trabalha o
pilantrão. Uma coisa é certa: seus vazamentos sempre tiveram como alvo
último os Estados Unidos. Para justificar sua ação em favor da censura,
Assange diz que o documentário sobre ele é “unilateral” e “tendencioso”,
como se o WikiLeaks tivesse dado alguma vez chance de defesa àqueles
que se tornavam alvos de suas investidas.
O
vigarista, como se nota, usou das conquistas das democracias ocidentais
para cometer crimes em nome da liberdade de expressão e quer transformar
em crime a maior de todas as conquistas da democracia ocidental: a
liberdade de expressão!
Merece mesmo estar sentado ao lado de um tiranete xexelento como Rafael Correa, presidente do Equador.
Segue texto da VEJA.com:
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