quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O triste fim- começo que se aproxima


O triste fim-começo que se aproxima



 
Avizinham-se as eleições municipais. Falta pouco para conhecermos a nova leva de prefeitos, que conduzirão o, infelizmente, triste destino de nossas cidades. Triste porque se tem poucas esperanças. Triste porque o material humano que temos não nos concede a possibilidade de sonhar com dias melhores.

Na política, a vítima, sempre, é a coletividade. Vítima e algoz, afinal é a coletividade que faz suas escolhas, e escolhem de acordo com suas conveniências. O escolhido é a soma das virtudes (raríssimas) e vícios ( abundantes) do povo, esse ente elevado à condição de soberano pelas constituições modernas (é a melhor saída entre as piores).

São Raimundo Nonato está inserida. Clama por boas administrações, que não chegam. Ao contrário. Mas, sabemos, desde sempre, que política é só algo necessário. Nada mais. Ela existe porque sem ela não existiríamos como expressão de um todo, de uma ideia de civilização.

Pois que venham os velhos-novos governantes. Que toquem o butim. E tentem se civilizar ( impossível) para civilizar os costumes, tão bárbaros, tão mesquinhos, tão humanos.


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