quinta-feira, 6 de setembro de 2012

As memórias de um pai em 424 passos







Diogo Mainardi é polêmico. Diogo Mainardi é odiado. Diogo Mainardi é um grande escritor. Diogo Mainardi ama, supremamente, seu filho que tem paralisia cerebral, fruto de uma barbeiragem de uma médica em Veneza. 

Em “A Queda, As memórias de um pai em 424 passos”, o jornalista e escritor lança seu amor incondicional ao filho.

Mainardi faz um passeio pela cultura ocidental, citando artistas, intelectuais, políticos e as paisagens de Veneza. Um belo livro, que li em três dias. Recomendo. 


Num dos trechos mais comoventes, Mainardi vai fundo: “ Até aquele momento, eu sempre pensara que, se meu filho permanecesse em estado vegetativo, eu esperaria que ele morresse. Depois do primeiro contato com Tito no corredor do claustro do hospital de Veneza, tudo se transformou. Eu só queria que ele sobrevivesse, porque eu o amaria e o acudiria de qualquer maneira. Entre a vida e a morte, aferrei-me à vida.”

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