sábado, 4 de agosto de 2012

Delícias e angústias de um opinador





A paixão pelo jornalismo é crescente. Nasceu há alguns anos. As outras paixões – política, literatura, cinema e direito – desembocam na prática de articulista, de opinador nos sítios eletrônicos e nos jornais escritos.

A internet turbinou a paixão, emprestou a ela a explosão da libido, típica dos primeiros dias de namoro. Assim se faz um apaixonado, um obsessivo por informação e pela arte de (tentar) jogar luz nos fatos por meio de argumentos.

Da leitura inicial dos fatos à própria opinião plasmada em publicações, a labuta de jornalista acaba mais sendo uma forma de aprendizagem do que de ensino.

A leitura de tudo que passa pela frente acaba sendo uma servidão voluntária – a mais perigosa, diga-se, em razão da entrega, por livre e espontânea vontade, ao "algoz".

Tudo, absolutamente tudo, vira gancho. Dos arroubos de Carminha na novela das oito ao espetáculo horrendo do massacre de civis na Síria, governada por um sanguinário cruel.

A vida de quem ver e quer opinar sobre tudo é um carnaval de delícias e angústias: euforia e depressão, como numa montanha russa.

Zeferino Júnior

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