quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Solidão, esta pantera


  


Existe vida sem rede social. Podem acreditar, incrédulos leitores. Estou em São Félix, simpática cidade do Vale do Sambito, a 160 km de Teresina. A trabalho. Estou dando suporte ao cartório eleitoral no registro de candidaturas. São centenas. A vida pública ainda é um bom negócio. Muita gente quer emprestar suas "qualidades" ao serviço público. Querem conduzir o destino do povo.

Daqui não tenho acesso a redes sociais- Facebook. Os posts que publico no meu blog não são replicados no face, onde obtenho mais acessos. Mas há os abnegados, os que me visitam sem a ponte do Face. E eu conto todos os dias os acessos.

Ajudam a aplacar a solidão "siberiana" que sinto por essas bandas. Sem minha mulher Sheyla, sem o filhão Lucas e sem os amigos de praxe, perambulo depois das 19 horas ( após 12 horas de trabalho) e me recolho na solidão - "esta pantera!, é minha companheira inseparável"-do meu alojamento.

Augusto dos Anjos estava certo: " somente esta pantera assiste ao enterro da minha última quimera".

Nenhum comentário:

Postar um comentário