Aproxima-se o julgamento do
Mensalão. O STF inicia em agosto as sessões plenárias para, definitivamente,
encerrar esse capítulo nefasto da política nacional, protagonizado por próceres
do Partido dos Trabalhadores.
À época, o Procurador Geral da
República, em sua peça-denúncia, entendeu que José Dirceu chefiou uma quadrilha
apta a assaltar os cofres públicos em nome da mantença de um projeto de poder
longevo.
Não foi a “imprensa golpista”,
não foi a “direita”, não foram as “penas de aluguel” que caracterizaram, assim,
o esquema. Foi nada menos que o chefe-maior do Ministério Público Federal.
A compra de parlamentares com
dinheiro público para a consolidação de uma ideia autoritária e farsesca não
pode passar impune. Alguém tem que se responsabilizar por esse grande
escândalo, que manchou de vez reputações política tidas antes como imaculadas.
Parte de intelectuais ligada ao
petismo tentou e tenta desmoralizar os fatos. Tenta jogar para o terreno
político as acusações. Acusam de golpismo os que querem punições aos larápios
do dinheiro público.
José Dirceu quer mobilizar o “povo”
em seu favor. Desesperadamente, com ajuda de uma imprensa que só sobrevive com
manjar estatal, busca apoio em centrais sindicais, em movimentos populares,
ONGS e UNE para transformar um processo judicial em político.
Os quadrilheiros têm um
compromisso marcado com a justiça. O vigor e higidez de nosso judiciário serão
testados.
É hora da “onça beber água”.
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