segunda-feira, 9 de julho de 2012

É hora da “onça beber água”.


Aproxima-se o julgamento do Mensalão. O STF inicia em agosto as sessões plenárias para, definitivamente, encerrar esse capítulo nefasto da política nacional, protagonizado por próceres do Partido dos Trabalhadores. 

À época, o Procurador Geral da República, em sua peça-denúncia, entendeu que José Dirceu chefiou uma quadrilha apta a assaltar os cofres públicos em nome da mantença de um projeto de poder longevo.

Não foi a “imprensa golpista”, não foi a “direita”, não foram as “penas de aluguel” que caracterizaram, assim, o esquema. Foi nada menos que o chefe-maior do Ministério Público Federal.

A compra de parlamentares com dinheiro público para a consolidação de uma ideia autoritária e farsesca não pode passar impune. Alguém tem que se responsabilizar por esse grande escândalo, que manchou de vez reputações política tidas antes como imaculadas.

Parte de intelectuais ligada ao petismo tentou e tenta desmoralizar os fatos. Tenta jogar para o terreno político as acusações. Acusam de golpismo os que querem punições aos larápios do dinheiro público.

José Dirceu quer mobilizar o “povo” em seu favor. Desesperadamente, com ajuda de uma imprensa que só sobrevive com manjar estatal, busca apoio em centrais sindicais, em movimentos populares, ONGS e UNE para transformar um processo judicial em político.

Os quadrilheiros têm um compromisso marcado com a justiça. O vigor e higidez de nosso judiciário serão testados.

É hora da “onça beber água”.  


Nenhum comentário:

Postar um comentário