domingo, 1 de julho de 2012

Eles não vão reescrever o passado


Se o país, hoje, passa por um momento de euforia e de esperança, tudo começou com a coragem de quem ajudou a construir um plano econômico capaz de debelar a inflação ( monstro panatagruélico que devastava tudo)  e colocar a nação num trilho. A partir daí, passamos pensar em algum futuro. Muitos dos que usufruem das conquistas obtidas com essa ação e que, à época, demonizou - Lula, por exemplo- colhem os frutos e ainda se projetam querendo apagar o passado.

Por isso o ódio. Por isso, mesmo com a popularidade às alturas, mesmo sendo venerado por intelectuais lambedores de bota de ditadores populistas, mesmo sendo reconhecido internacionalmente com uma bacia de títulos honoríficos ofertados por universidades renomadas, não se contentam e querem atacar, apagar o passado e demonizar os que ajudaram a construir um país melhor.

Mas não vão reescrever o passado e apagar da memória e das "fotos" pessoas e ações, à la Stalin. A imprensa que não vive do manjar governamental, os cidadãos comuns que trabalham e pagam seus impostos, os que não se enganam, os que contestam as unanimidades, os que não se dobram aos apelos mentirosos dos que estão no poder, vão resistindo, não sem esforço, às investidas desse modelo que está em curso.

É isso.





Plano econômico mais longevo do país completa 18 anos com conquistas

O Plano Real completa hoje 18 anos, com muitas conquistas, mas desafios enormes pela frente. No mais longevo período de estabilidade econômica desde a redemocratização, o Brasil derrotou a hiperinflação, arrumou as contas públicas, retomou o processo de crescimento — ainda que abaixo de suas necessidades — e reduziu as taxas de juros ao menor nível da história. Com os preços sob controle, o país ostenta o quase pleno emprego, a renda cresce sem parar e uma classe média poderosa passou a ser o motor da atividade. O Brasil ganhou ares de potência, tornou-se um porto seguro para os investimentos e voz ativa nos debates mundiais. O futuro tanto ansiado ficou mais próximo.

Mas jovens que mal sabem o que é inflação, como os estudantes Alexandra Magalhães e Micael Venâncio, ambos nascidos em 1º de julho de 1994, quando foi lançado o Real, não se contentam com tamanho avanço. Embora reconheçam que têm uma vida melhor que a de seus pais, deixam claro que o país precisa fazer mais para lhes garantir a realização de todos os sonhos: formarem-se na universidade, ocuparem importante espaço no mercado de trabalho, comprarem a casa própria, darem boa educação aos filhos e, claro, satisfazerem todas as necessidades de consumo e terem uma velhice digna. Ao alcançarem a maioridade hoje, com o Real, Alexandra e Micael se despem de ideologias e cobram ações efetivas para que seus desejos — legítimos — não se transformem em frustrações.

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