sábado, 21 de julho de 2012

Serra e Russomano lideram pesquisas em SP









Uma pesquisa de intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, divulgada neste sábado pelo instituto Datafolha, mostra o tucano José Serra na frente da disputa, com 30% da preferência dos eleitores. Celso Russomano (PRB) aparece em segundo lugar, com 26%. Como a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados. Russomano vem registrando um crescimento consistente desde o ano passado. Em dezembro ele tinha 16%, oscilou para 17%, foi para 19% em março e 21% em junho. No fim de junho, subiu para 24%.

Leia também:

Bem atrás da dupla, outros quatro candidatos brigam pelo terceiro lugar. Fernando Haddad (PT) e Soninha (PPS) aparecem com 7%, Gabriel Chalita (PMDB) tem 6% e Paulinho da Força (PDT), 5%. O levantamento do Datafolha ouviu 1.075 eleitores nos dias 19 e 20 de julho. Esta foi a primeira pesquisa do instituto após a oficialização das candidaturas e a saída de Netinho de Paula (PC do B) da disputa. Netinho se retirou após a decisão de seu partido de apoiar o petista Haddad. No fim de 2011, o comunista chegou a ter 13% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, em junho, caiu para 6%.
O Datafolha também apurou as taxas de conhecimento e de rejeição dos candidatos. Serra lidera as duas. É conhecido por 99% dos eleitores, mas rejeitado por 37%, seu maior índice negativo desde a primeira pesquisa da série, em setembro de 2011. O nome de Paulinho tem rejeição de 21% do eleitorado e o de Soninha, 19%.

A pesquisa mostra a influência de cada cabo eleitoral para a campanha dos candidatos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff aparecem com os mais eficazes apoiadores. O prefeito Gilberto Kassab e Paulo Maluf, como os piores. Segundo o Datafolha, 40% dos entrevistados votariam no candidato indicado por Lula e 33% naquele apontado por Dilma. Por outro lado, 72% dos eleitores deixariam de votar em um candidato se ele tivesse o apoio de Kassab e 77% se tivesse o aval de Maluf. Lula, Dilma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário